12/02/2008
Quaresma
O calendário da Igreja foi estabelecido há século e deve ser levado a sério. Faz parte do patrimônio cultural da Igreja e tem o objetivo de ajudar-os a viver a fé de forma singela e coerente.
Desde a Quarta-feira de Cinzas vivemos o tempo da Quaresma. Quarenta dias (descontados os domingos) até a Páscoa. Um tempo de profunda reflexão, de auto-análise, de auto-crítica e arrependimento. Muitas vezes o corre-corre da vida não permite que façamos este processo de forma tranqüila e equilibrada. O corre-corre da vida nos impõe eficiência e dedicação ao mundo, à produção, aos valores materiais. Mas não adianta nada condenar isso tudo, pois precisamos do mundo, do emprêgo, da produção para viver, para progredir. Assim, surge a pergunta: precisa ser desse jeito? Tudo que fazemos e realizamos também poderia acontecer dentro de uma outra realidade, dentro de um outro esquema de produção e realização.
Pois a Quaresma nos abre este longo espaço de reflexão e questionamento, interno e externo. Deve perguntar-me como participo deste mundo; por que participo do jeito que participo; o que poderia ser diferente?
No centro deste tempo está a cruz. Simbolo de crise, de questionamento a todos os projetos de salvação miraculosa e de auto-salvação. Na Igreja da Ressurreição em Santo André, a cruz está bem visível no arranjo do altar. Uma cruz em forma de Y que lembra o sofrimento de Jesus Cristo e os seus braços erguidos para nos incluir e acolher.
No centro deste tempo está a cruz. Simbolo de crise, de questionamento a todos os projetos de salvação miraculosa e de auto-salvação. Na Igreja da Ressurreição em Santo André, a cruz está bem visível no arranjo do altar. Uma cruz em forma de Y que lembra o sofrimento de Jesus Cristo e os seus braços erguidos para nos incluir e acolher.
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